De acordo com um estudo, apenas 24 por cento dos migrantes que entraram no Reino Unido desde o ano de 1990 o fizeram porque a Grã-Bretanha era membro da União Europeia. Conduzido pelo The Independent, o estudo revela que sair da UE não reduziria os níveis de migração. As informações documentadas pelo ONS (Escritório de Estatísticas Nacionais) ONS de 1975, quando a Grã-Bretanha acabara de se tornar membro da UE, mostram baixos níveis de imigração de países europeus para o Reino Unido nas últimas quatro décadas. O jornal, que utilizou dados do ONS, conseguiu determinar os condados de onde 2.1 milhões de migrantes de um total de 5.2 milhões vieram para o Reino Unido desde 1990. De acordo com o The Independent, os níveis de imigração começaram a aumentar desde 1990. Dos 2.1 milhões de migrantes que chegam ao Reino Unido, os cidadãos da Índia, Bangladesh e Paquistão representavam perto de 40 por cento e os chineses representavam 15 por cento dos migrantes. Cerca de 11 por cento dos migrantes vieram da Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Canadá, cinco por cento dos EUA e três por cento das Filipinas. Embora cerca de 10 por cento deles tenham vindo de países da Europa Ocidental, especialmente de Itália, Alemanha e França, cerca de 15 por cento vieram de países que tinham aderido à UE nessa altura. Estes países incluíam a Roménia, a Lituânia e a Polónia. Entretanto, a Polónia, que desde 1990 contribuiu com o quarto maior número de migrantes, depois da Índia, do Paquistão e da China, regista menos pessoas a mudarem-se para o Reino Unido do que antes. O número de polacos que chegam à Grã-Bretanha caiu, de facto, para metade entre os anos de 2009 e 2014, quando comparado com o período de 2005-2008. O ano de 2014 viu os migrantes indianos superarem os seus homólogos polacos em dois para um.