BRASILIA – O ministro das Relações Exteriores, Takeaki Matsumoto, e seu homólogo brasileiro, Antonio Patriota, concordaram quinta-feira em Brasília em facilitar as condições de visto para impulsionar o intercâmbio comercial bilateral, disseram os dois lados.
Matsumoto e Patriota concordaram em suas conversas que o Brasil simplificará o procedimento de solicitação de visto de negócios e estenderá o período de sua validade, enquanto Tóquio emitirá múltiplos vistos disponíveis por até três anos para empresários brasileiros.
O Brasil é o único grande país latino-americano que exige que os japoneses obtenham vistos, que só estão disponíveis por 90 dias e envolvem um processo demorado. As empresas japonesas reclamam há muito tempo que a exigência de visto dificulta os negócios.
No entanto, ainda não está claro quando o Brasil começará a emitir vistos de negócios mais longos, disse um funcionário do Itamaraty em Tóquio.
Os dois ministros também confirmaram que o Brasil retomará em breve as importações de alimentos japoneses, que foram suspensas por temores de radiação devido à crise nuclear em curso na usina número 1 de Fukushima, já que os dois países concordaram com os detalhes dos certificados de segurança a serem anexado aos produtos.
Em entrevista coletiva, Matsumoto e Patriota manifestaram a intenção de fortalecer as relações econômicas entre o Japão e o Brasil.
Matsumoto também expressou o interesse de Tóquio em chegar a um acordo de livre comércio entre o Japão e o Mercosul, um bloco comercial composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os dois ministros também assinaram documentos para que o Japão conceda até cerca de ¥ 50 bilhões em empréstimos para melhorar a infraestrutura de abastecimento de água no estado de São Paulo e os sistemas de ônibus na área metropolitana de Belém, norte do Brasil.
Apoio às reformas da ONUAP
Brasília – Os ministros das Relações Exteriores do Brasil e do Japão dizem que mais de 100 nações apoiam uma proposta para expandir o Conselho de Segurança da ONU.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, diz que uma proposta de reforma que circula na ONU mostra um desejo de mudança no organismo mundial. Não detalha como a mudança ocorreria.
O Japão e o Brasil estão a trabalhar com a Alemanha e a Índia para que os quatro consigam assentos permanentes no Conselho de Segurança, juntando-se aos EUA, China, Rússia, Grã-Bretanha e França.
Há um acordo generalizado na ONU de que o Conselho deveria ser reformado, mas a Assembleia Geral de 192 membros não conseguiu chegar a acordo sobre como fazê-lo durante três décadas.
Patriota e o chanceler Takeaki Matsumoto se reuniram no Brasil na quinta-feira.
02 de julho de 2011
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