Para a administração Obama, a Índia pode esperar, literalmente. De acordo com os dados fiscais de 2012 divulgados pelo Departamento de Estado dos EUA, a Índia representa cerca de 3.43% da lista total de espera de imigrantes, com cerca de 40 lakh de indianos à espera de encontrar o caminho para o país dos seus sonhos. A Índia está na terceira posição, precedida pelo México e pelas Filipinas, em primeiro e segundo lugar, respectivamente. Os dois países representam cerca de 21% da lista total de espera de imigrantes. A negação de acesso é mais comum quando se trata da categoria de preferências de emprego, onde a Índia representa cerca de 26,000% na lista de espera. Cerca de 3 mil profissionais ainda estão na fila. Ironicamente, o Paquistão, apesar das suas relações conturbadas com os EUA, representa apenas cerca de 3.5% da lista total de espera de imigração. O Bangladesh também tem melhores resultados do que a Índia e representa pouco mais de 2011% da lista de espera. De acordo com o Índice de Localização de Serviços Globais da AT Kearney 28, a Índia liderou a lista de países como destino de terceirização, seguida pelo México na sexta posição e pelas Filipinas na nona posição. O Paquistão ficou na 9ª posição. “A imigração é uma questão muito sensível durante as eleições nos EUA. A taxa de desemprego nos EUA está em 1%. A Índia se destaca em termos de número de vistos concedidos na última década”, explica Kris Lakshmikanth, CEO da The Head Hunters India, com sede em Mumbai, uma empresa de consultoria de práticas de RH. “Tudo se deve à desaceleração económica e à instabilidade política. Países de todo o mundo estão a tornar-se menos “globais”. A Índia é vista como um dos maiores concorrentes no que diz respeito a empregos de TI”, afirma Ambarish Raghuvanshi CFO da Naukri.com. Raghuvanshi também associa o declínio dos vistos à crise económica enfrentada pela Índia. “Quando uma empresa terceiriza para um cliente dos EUA, ela realiza serviços onshore e offshore. O número de vistos e os custos associados também têm um papel a desempenhar na diminuição do número de vistos emitidos”, acrescenta. Nasscom, no entanto, está otimista. “Isso tudo se deve ao declínio do visto L-XNUMX. É muito cedo para comentar se isto terá um impacto na contratação de indianos pelos EUA”, afirma Ameet Nivsarkar, vice-presidente de Desenvolvimento do Comércio Global da Nasscom.
Siddharth Tak e Ankita Chakrabarty
29 de janeiro de 2012 http://www.dnaindia.com/india/report_india-third-on-us-immigrant-waiting-list_1643165