em Junho 28 2012
LONDRES: Os indivíduos da China e da Índia representam um quarto do total de estudantes internacionais na região da OCDE, um agrupamento de nações maioritariamente desenvolvidas. Estes estudantes são também uma fonte importante de futura migração laboral, afirmou hoje o think tank OCDE, com sede em Paris.
"A percentagem de migrantes da Ásia entre os imigrantes para os países da OCDE aumentou de 27 por cento em 2000 para 31 por cento em 2010, com a China sozinha a representar cerca de 10 por cento. "A China e a Índia, entre eles, também representam 25 por cento do fluxo internacional. estudantes nos países da OCDE", afirmou a OCDE.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é um agrupamento de 34 nações que inclui os EUA, o Reino Unido e a Alemanha. De acordo com o seu relatório intitulado “As Perspectivas da Migração Internacional para 2012”, os países da OCDE poderão estar a receber menos trabalhadores qualificados da Ásia, uma vez que a própria região está a desenvolver-se.
“A longo prazo, à medida que a Ásia se desenvolve e oferece empregos mais atraentes a nível local e atrai ela própria mais trabalhadores qualificados do estrangeiro, os países da OCDE serão menos capazes de contar com este fluxo constante de trabalhadores qualificados”, observou o relatório.
Ao longo da última década, os novos imigrantes representaram 70 por cento do aumento da força de trabalho na Europa e 47 por cento nos EUA. Na sequência da crise financeira global, o desemprego de longa duração aumentou significativamente entre os imigrantes, especialmente na Europa.
"A crise do emprego está a colocar mais imigrantes em risco de marginalização. Entre 2008 e 2011, o número de jovens que não trabalham, não estudam nem seguem qualquer formação... aumentou acentuadamente entre os migrantes", afirmou a OCDE.
O relatório afirma que a migração internacional caiu pelo terceiro ano consecutivo em 2010, mas começou a aumentar em 2011. "...a migração permanente para os países da OCDE caiu cerca de 2.5 por cento em 2010 em relação ao ano anterior, para 4.1 milhões de pessoas", afirmou. adicionado.
O secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, afirmou que a evolução do mercado de trabalho e os fluxos migratórios estão intimamente ligados. O declínio da procura de trabalho tem sido a força motriz da queda da migração durante a crise e não as restrições impostas pelas políticas migratórias, destacou.
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