Julian Assange, fundador e editor do polêmico site WikiLeaks, disse em 23 de junho que mesmo que o Reino Unido abandonasse a União Europeia, isso não teria impacto na migração, uma vez que o país é membro de grupos comerciais, incluindo o Trade in Contrato de Serviços (TiSA). Os ativistas pró-Brexit usaram a migração como uma questão emotiva para atiçar a raiva entre os cidadãos britânicos, disse ele. Citações do Sputnik News Assange, durante uma transmissão ao vivo no site do Brexit Club, disse que mesmo que o Brexit fosse bem sucedido, seria derrubado por novos acordos como o TiSA. Isto porque o acordo, do qual a Grã-Bretanha é parte, permite o movimento trabalhista irrestrito, disse Assange. O WikiLeaks publicou um conjunto de documentos em maio, a respeito de discussões confidenciais entre 23 participantes sobre o TiSA. A missão do tratado TiSA é facilitar o comércio de serviços entre os Estados Unidos, a União Europeia e outros países, que representam quase três quartos dos serviços globais. Um anexo anteriormente desconhecido ao capítulo principal do tratado sobre as empresas públicas (empresas estatais) também foi divulgado pelo WikiLeaks, que alegadamente mostrou que o TiSA obrigaria as empresas públicas a agir como empresas privadas. Diz-se também que a fuga de informação revelou que as restrições internas e as partes de transparência expuseram novas tentativas das empresas transnacionais para liberalizar os mercados nacionais.