em Outubro 19 2016
Após o referendo de Junho, que viu o Reino Unido votar pela saída da UE e do mercado único, muitos britânicos procuram obter um passaporte da UE optando pelo 'visto gold', que está a ser oferecido por alguns países europeus.
Uma consequência da Grande Recessão de 2008 foi a introdução de 'vistos gold' por países do sul da Europa, como Chipre, Grécia, Malta, Portugal e Espanha, para atrair o investimento necessário através do investimento no sector imobiliário.
Embora as condições dos cidadãos do Reino Unido que desejam viver ou trabalhar no mercado único ainda não tenham sido negociadas, temendo que a sua liberdade de viajar através do continente possa ser restringida, alguns britânicos procuram obter uma cidadania através do programa de investimento.
Paul Williams, executivo-chefe da La Vida, foi citado pelo Financial Times como tendo dito que recebeu muitas perguntas de cidadãos do Reino Unido que querem romper os seus laços com a UE. Uma das maiores agências do Reino Unido que oferece planeamento em cidadania, Henley & Partners, disse que as visitas do seu país ao seu website cresceram nove vezes no mês de Julho em comparação com o mesmo mês do ano passado.
O programa de investimento em vistos introduzido por alguns destes países provou ser uma dádiva de Deus, diz Williams. Ele diz que encaram o imóvel como um investimento, através do qual a residência vem como um bônus.
Por exemplo, o programa de residência português, que custa 500,000 euros, concede aos investidores residência e cidadania seis anos após a sua candidatura. Os vistos básicos de investimento para residência na Espanha, introduzidos em 2013 com base nas mesmas diretrizes, permitem às pessoas o direito ao trabalho e proporcionam muitos benefícios à família do investidor. Em Espanha, devem residir durante dez anos antes de poderem solicitar a cidadania.
Além disso, há Chipre, Grécia e Malta. Entretanto, outros na Grã-Bretanha esperam que o seu país obtenha os mesmos privilégios que os noruegueses ou suíços, cujos países não fazem parte da UE, mas que ainda estão autorizados a viajar e trabalhar sem restrições na Europa.
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